Monsaraz
A ocupação de Monsaraz data dos tempos pré-históricos, tendo sido, provavelmente, um castro fortificado, que foi mais tarde romanizado e ocupado sucessivamente por visigodos, árabes, moçárabes e judeus. No século VII Monsaraz caiu sob o domínio do Islão e a definitiva reconquista aconteceu em 1232 pelos cavaleiros templários. O conjunto arquitetónico protegido pela muralha medieval construída nos reinados de D. Afonso III (século XIII) e de D. Dinis (século XIV) integra vários monumentos, entre os quais a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa, a Igreja da Misericórdia de Monsaraz, os Paços da Audiência, a Igreja de Santiago e todo o casario. Após a proclamação da independência face à Coroa espanhola em 1640, a dinastia de Bragança começa a executar uma grande campanha de construção de fortificações modernas na linha fronteiriça portuguesa, da qual Monsaraz não é exceção. A edificação de estilo Vauban avança ao redor do castelo, envolvendo Monsaraz com muralhas adaptadas aos tiros de artilharia.
Monsaraz recebe atualmente mais de 100 mil turistas por ano vindos de mais de 50 países de todos os continentes. Para além das exposições que durante todo o ano ocupam vários espaços da vila medieval, os turistas podem visitar o Museu do Fresco, com o Fresco do Bom e do Mau Juiz, o Centro Interativo da História da Inquisição em Monsaraz, as igrejas e a Praça de Armas do Castelo.