Reconhecem-no os seus visitantes, alguns repetentes, ano após ano, fazendo tradição nesta cortesia, e os estreantes, que a descobrem de ânimo maravilhado, que a Feira Nacional do Cavalo é singular. Vê-se o brilho no olhar de cada um deles quando, com admiração, procuram as palavras mais fiéis para a descrever: tradição, autenticidade, beleza e genuína, são alguns dos atributos que melhor a caracterizam. Não há nenhum outro registo no mundo onde, em perfeita sintonia, o Homem e o Cavalo convivam em ambiente de festa durante cerca de dez dias.
![imagem representação de vencedor](https://r.cinco-estrelas.pt/wp-content/uploads/2024/04/Feira-do-Cavalo-img-movel-02-04.png)
Estudo de mercado massificado junto de uma amostra representativa da população portuguesa.
Não se conhece outra paragem nesta Terra onde a secularidade do trajar e montar à portuguesa e em uso marialva, se mantenha enraizada desde os mais pequenos cavaleiros. Não se ouvem contar “estórias”, de outros tempos e de outras feiras, que não desta, com a mesma paixão pelo seu espírito. Não se identifica nas ferramentas mais atuais, vila alguma que viva uma feira desta forma. Porque de todos os lados pulsa o fervor que alimenta esta paixão. Porque a Feira Nacional do Cavalo, ou a Feira da Golegã, é feita pelas gentes, pelos animais, pelos aromas e hábitos, que há muito são tradições. Usam-se as botas de campo, as samarras beirãs, as fazendas e terylenes de xadrez. Nesta arrebatadora soma de premissas entram na tradição do certame. O costume quase umbilical de anualmente aqui se fazer aparecer. A cumplicidade entre o Homem e o animal que lado a lado percorrem as ruas da vila como iguais. Os trajes, o fumo das castanhas e doce sabor da água-pé que nos invadem o corpo e enchem a alma. A combinação ímpar e perfeita, entre o que foi, é e será, sempre Golegã. É esta a feira que espera por si, para que também dela seja parte.